Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara, não tem lá um currículo dos melhores. Em 2012, quando tentava a reeleição de prefeito em João Alfredo (Agreste), foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e teve a candidatura cassada.
Sua substituta, Anna Mendes (PP), que era sua vice, foi derrotada pela candidata do PTB, Maria Sebastiana da Conceição.
Mas isso não o intimida em relação à elaboração de prognósticos. Nesta terça-feira foi ao encontro do governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB), em Glória do Goitá, e lá disse o que pensa da corrida pelo Planalto deste ano.
A repórter do Diario Aline Moura o indagou: “Pela sua experiência na Câmara, o senhor acha que Dilma ganha essa eleição?”.
E ele: “Dilma… olhe, vai ser muito difícil a eleição dela, ela apesar de estar parecendo nas machetes… mas a linguagem dela não é a linguagem do povo”.
Eduardo foi à Mata Norte visitar as instalações da fabrica de auto pecas WHB.
Severino estava acompanhado do filho José Maurício Cavalcanti, deputado estadual. Cumprimentou o governador a quem, segundo disse, não via há uns 60 dias.
Para quem não se lembra, o ex-prefeito renunciou, em 2005, ao mandato de deputado federal. Saiu para a evitar a cassação.
Ele era o protagonista do escândalo do “mensalinho”, esquema em que ganhava dinheiro nos contratos de exploração de um restaurante na Câmara. (Josué Nogueira/ Blog de Política)