Diário de Pernambuco Neste inverno, os fortes ventos assoviam, entrando pelas janelas de onde vejo o Capibaribe carregado de baronesas, contornando o bairro de Casa Forte. Refugio-me do outro lado da memória, nas íntimas paisagens das serras, por onde corre o Tracunhaém, margeando as encostas da cidade de Bom Jardim. Nesta crônica, modestamente homenageio o amigo, músico e compositor Bráulio Gomes de Castro. Entre os muitos conterrâneos, ele e eu, somos dessa cidade musical, de fatos reais, fictícios, sociológicos, de usos e de costumes populares da minha convivência, até os meus bens vividos dezesseis anos de idade quando nos mudamos para o Recife. Em Bom Jardim, morávamos na Praça Barão de Lucena, a pouca distância da Igreja Matriz de Santana, e do senhor Ademário Gomes de Castro, fundador, no ano de 1932, do Grêmio Lítero Musical bomjardinense. Amigo e colaborador do velho vigário João Pacífico. Na sacristia batia o sino […]