Reginaldo Rossi é declarado pela Alepe como Patrono do Brega

A lei que criou o título foi originada de um projeto do deputado estadual e primeiro secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhães (PSB).

O Rei do Brega, Reginaldo Rossi, agora também ficará eternizado na memória dos pernambucanos como Patrono do Brega. Ele ganhou o título da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), através da promulgação da lei nº 17.072/20, originada de um projeto do deputado estadual e primeiro secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhães (PSB).

Reginaldo Rossi nasceu no Recife, em 14 de fevereiro de 1943. Antes de iniciar a carreira artística, foi professor de matemática e estudante de engenharia. Foi em 1964 que se encantou pelo mundo da música. Começou cantando rock, com inflûencia de Elvis Presley e Beatles. Comandou o grupo de rock The Silver e Jets, integrando-se, depois, à Jovem Guarda.

A primeira gravação de Rossi foi “O Pão”, nome do seu primeiro disco, lançado em 1965. O sucesso veio com “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme”, regravada por vários artistas. Mas, nos anos 70, Reginaldo saiu da cena roqueira jovem e dedicou-se ao repertório popular e reconhecidamente brega, fazendo imenso sucesso no Nordeste. E foi através desse estilo, o brega romântico, que ele ficou e manteve-se nacionalmente conhecido. Algumas de suas canções mais famosas são A Raposa e As Uvas, Garçom e Leviana.

Reginaldo Rossi faleceu em dezembro de 2013, vítima de um câncer de pulmão. O título vem, portanto, como uma forma de reconhecer todo o legado cultural que deixou, sendo um dos grandes precursores do brega, além da sua importância como artista em vida. (Por Gabriela Araújo)