O grande número de pessoas não vacinadas contra a febre amarela em áreas com ecossistema favorável ao vírus representa um alto risco de mudança no patamar de transmissão. A informação foi divulgada recentemente, em um comunicado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Desde julho do ano passado, o Ministério da Saúde contabiliza 35 pacientes com a doença, com 20 mortes. A situação mais crítica é a de São Paulo. Na semana passada, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou 41 novos casos – o total, desde o início de 2017, chega a 81.
Para bloquear o vírus, o ministério lançou uma campanha que pretende imunizar, em menos de 50 dias, 21,8 milhões de pessoas no Rio, em São Paulo e na Bahia. Para a OMS, a medida deve limitar o avanço da doença, mas é possível prever percalços. “É importante notar que, devido à sua escala e alcance, esta campanha de vacinação em massa provavelmente será caracterizada por desafios logísticos significativos”, diz o texto.
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