Dando continuidade ao artigo publicado em 14 de março na Folha de Pernambuco, também postado no Blog do Magno, trago um complemento oportuno, em razão de um fato novo: a pré-candidatura de Marília Arraes. Vem de família política, tem pedigree, pois é neta de Miguel Arraes, que foi secretário da Fazenda, deputado estadual, federal e três vezes governador de Pernambuco.
É, ainda, prima de Eduardo Campos, que foi secretário da Casa Civil e da Fazenda, deputado estadual e federal, ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro Governo Lula. Também é sobrinha de Ana Arraes, que foi deputada federal, ministra do Tribunal de Contas da União, sendo atualmente presidente do TCU.
Marília foi vereadora lançada por Fernando Lyra com o apoio do tio Gusto (Augusto Arraes) pelo PSB, deputada federal pelo PT, candidata a prefeita do Recife em 2020, levando a disputa para o segundo turno e, agora, ao que tudo indica, será pré-candidata a governadora pelo Solidariedade, partido presidido pelo deputado federal Paulinho da Força, saindo, portanto, coligada e apoiando Lula para presidente.
Marília, como apoia Lula, que em Pernambuco tem mais de 50% das intenções de votos em todas as pesquisas de opinião, tem como fazer campanha em todas as cidades, do centro à periferia, ou Zona Rural.
Isto porque, metade dos eleitores são intencionalmente de Lula e ela, Marília, tem afinidade total com as propostas, a ideologia, a história. Afinal, é neta de Arraes e, onde chegar, já existe o eleitor que lhe reconhece e tem afinidade.
No caso Marília, pela forte identidade com a esquerda, pode fazer campanha só com um “santinho” com a foto Ela é Ele ou Ele é Ela, liberando o resto dos deputados federais e estaduais, afinal a eleição é puxada por cima. Pernambuco agradece o nível dos candidatos.