A polarização que se desenha entre o PSB (Frente Popular) e a aliança PT-PTB na corrida pelo governo de Pernambuco deve ser quebrada.
Assim como em 2012, na disputa pela Prefeitura do Recife, Daniel Coelho, é o “fator novo”.
Na época, ele desfez prognósticos e acabou em segundo lugar, à frente do senador Humberto Costa (PT).
Agora, como anunciado pelo Blog, o deputado estadual será a opção tucana caso o PSB decida lançar nome próprio ao governo de Minas Gerais.
Além de romper a aliança firmada entre PSDB e PSB em janeiro pelo então presidente estadual dos tucanos, Sérgio Guerra (falecido em março), a chapa encabeçada por Daniel pode dar nova configuração à construção das coligações.
Afinal, as convenções que definem legalmente as candidaturas têm até 30 de junho como prazo. Portanto, a negociação feita hoje pode ser desfeita amanhã.
Daniel não possui a estrada do senador Armando Monteiro, o pré-candidato ao governo do PTB-PT.
Na idade, soma seis anos a menos que o pré-candidato do PSB, o novato Paulo Câmara.
Porém, está no terceiro mandato legislativo (dois na Câmara do Recife e o atual da Assembleia) e tem no currículo a disputa majoritária de 2012.
Alia juventude e experiência. E, embora tenha de administrar a desvantagem de largar atrás, pode ser beneficiado pelo recall da campanha pelo Executivo da capital.
Quer dizer, a possível candidatura tucana reúne características capazes de instalar o imponderável no processo eleitoral de Pernambuco.
Contribuição – Há quem argumente que a possível postulação de Daniel enfrentará complicações diante da previsão de dificuldade de Aécio Neves em Pernambuco.
No entanto, em 2012 o deputado concorreu contra candidatos que contavam com apoio das máquinas estadual (PSB) e federal (PT).
Tucanos acreditam, inclusive, que um nome próprio na disputa contribuirá para angariar votos para Aécio. Possibilidades, possibilidades…