Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 21 de outubro, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

G1

O Brasil tem 154.891 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quarta-feira (21), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de terça-feira (20), só Roraima atualizou seus dados.

Veja os números consolidados:

  • 154.891 mortes confirmadas

  • 5.275.034 casos confirmados

Na terça-feira, às 20h, o balanço indicou: 154.888 mortes confirmadas, 662 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 546.

Isso significa uma variação de -13%, o que aponta tendência de estabilidade, quando não houve queda ou aumento significativo em relação aos dados registrados em 14 dias. O Brasil volta à estabilidade nos óbitos após 8 dias de indicativo de queda nesse número.

No mês passado, os registros indicaram queda nas mortes durante a semana iniciada pelo feriado de 7 de setembro. Desta vez, os 8 dias de queda coincidiram com a semana do feriado de 12 de outubro. Nos finais de semana e em feriados prolongados é comum se ver queda nos registros devido às menores equipes de plantão.

Em casos confirmados, eram 5.274.817 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus desde o começo da pandemia, com 23.690 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 22.856 por dia, uma variação de -15% em relação aos casos registrados em 14 dias. Ou seja, também voltou à faixa que aponta estabilidade.

É importante ponderar também que o país fez 11,5% menos testes diagnósticos de Covid-19 em setembro do que em agosto, segundo dados preliminares do próprio Ministério da Saúde: foram 944.712 testes do tipo PCR realizados no mês passado contra 1.067.656 em agosto. O período entre agosto e setembro é, entretanto, o primeiro a registrar queda na quantidade de testes feitos desde o início da pandemia

Além do número de testes realizados, também diminuiu o total de testes enviados aos estados e municípios. A queda entre o total entregue em maio – mês em que o maior número de testes foi entregue – e em setembro é de 68%.

Apesar de os dados ainda indicarem que a epidemia não está sendo devidamente rastreada, outros indicadores, como o dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), apontam que o Brasil tem visto, de fato, uma queda nos casos de Covid-19 em certas regiões. A incidência de SRAG é importante porque, em 2020, cerca de 98% dos casos estão sendo causados pelo novo coronavírus, segundo monitoramento da Fiocruz.