O ato organizado por movimentos sociais e sindicais contra o impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff teve início por volta das 17h de ontem (16) no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e, segundo a Polícia Militar, até por volta das 21h20 reunia cerca de 3 mil pessoas. Quase uma hora depois, os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Paulista, Rua da Consolação e Avenida Ipiranga, encerrando na Praça da República, onde foi lido um manifesto assinado pelos movimentos.
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a manifestação pedia também o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha PMDB-RJ) e mudanças na política econômica.
“O golpe não é contra a Dilma, mas contra as conquistas dos trabalhadores. As mesmas pessoas que estão apoiando o golpe são as mesmas que propõe a terceirização, acabar com a CLT, o décimo terceiro salário, acabar com a Previdência, a maioridade penal, políticas contra as mulheres, entre outros.O golpe é contra os trabalhadores”, disse. “Que acabe imediatamente a política de ajuste fiscal do Brasil. Essa política não deu conta da nossa economia, traz recessão e muito desemprego”, acrescentou.
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