Quando encarnamos é como se entrássemos num palco para interpretar um papel. E quando desencarnamos é como se a cortina fechasse e a interpretação terminou. Daí, retornamos ao plano espiritual de onde viemos, para nos preparar para um novo retorno e uma nova interpretação. E nesta nova interpretação poderemos trocar de raça, posição social, nacionalidade, sexo, família, etc.
Então, podemos dizer que, nesta atual encarnação uma mulher não É mulher, ela ESTÁ mulher. Um homem não É um homem, ele ESTÁ homem. Um negro não é negro, ele ESTÁ negro, ETC.
Os homens que se acham ofendidos ao ver um homossexual precisam entender que, podemos encarnar várias vezes num mesmo sexo, por exemplo, num corpo feminino. Daí, quando encarnamos num corpo masculino, trazemos na lembrança espiritual, as sensações, os desejos, os costumes de quando usávamos um corpo feminino. E assim acontece o contrário também. Podemos encarnar várias vezes num corpo masculino e quando trocamos de corpo numa nova encarnação, guardamos a lembrança de quando éramos um homem. Por isso vemos mulheres masculinizadas e homens afeminados. Quando aprendermos isso, veremos que todo racismo, preconceito e discriminação são bobagens.
Exemplo: Conta-se que Chopin em seu primeiro encontro com a escritora George Sand, o amor de sua vida, não poderia ter sido pior. Escreveu ele: “Como é antipática essa Sand! Será mesmo uma mulher? Estou começando a duvidar.”Afinal, sua nova amiga comportava-se como um rapaz: vestia-se com roupas masculinas e fumava charutos. Certa vez, num dia de chuva, apareceu uma goteira na cabana onde eles estavam. Chopin inspirou-se com a goteira e compôs a música Gota d’água. Assim que terminou sua esposa subiu no telhado para acabar com a goteira.
O grande problema é o preconceito religioso que diz que Deus é contra a homossexualidade.
Continua…