Um deserto de líderes nacionais

Na chegada, ontem, a Brasília, para uma semana de trabalho, noticiei que o restaurante do Senado passará a ser batizado, oficialmente, com o nome do ex-senador Carlos Wilson, que Deus levou há dez anos. Também relembrei um pouco a trajetória do ex-deputado Inocêncio Oliveira, que completou, ontem, 81 anos.

Cada um projetou a bancada no cenário nacional ocupando funções destacadas e doando a voz na tribuna em defesa de causas nobres do Estado. O primeiro, manso no falar mineiro, hábil articulador, era um sedutor literal. Partiu cedo, mas em Brasília deixou a marca da sua grife.

O segundo, construiu uma carreira sólida, chegou à Presidência da República, mesmo interinamente. Pernambuco já brilhou muito no Congresso. Vale lembrar, com perfis e doutrinas antagônicas, Cristina Tavares, Fernando Lyra, Egydio Ferreira Lima, Ricardo Fiúza, Inocêncio e Carlos Wilson. Hoje, infelizmente, é um deserto de expressões nacionais. (Magno Martins)