Trabalho dos prefeitos é bom ou ótimo para 32% dos eleitores brasileiros

Do Poder360 –  O trabalho dos prefeitos é avaliado positivamente (bom/ótimo) por 32% dos eleitores. A taxa é próxima da registrada há 9 meses, quando marcava 28%. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de dezembro de 2022.
Entretanto, a percepção negativa do Executivo municipal caiu 10 p.p. desde a última vez que a pergunta foi feita aos entrevistados, em março de 2022. À época, 31% viam o desempenho dos prefeitos como “ruim” ou “péssimo”. Hoje, são 21%.
A maior parte dos eleitores (44%) ainda fica em cima do muro e avalia o trabalho dos prefeitos como “regular”. Outros 3% não souberam responder.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 11 a 13 de dezembro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 302 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Poder360 estratificou a avaliação dos prefeitos por região. A percepção é mais favorável no Norte (36%) e no Nordeste (37%). Contudo, em todas as regiões, assim como no estrato geral, a taxa “regular” fica numericamente acima das demais – o que demonstra dificuldade dos eleitores em avaliar o desempenho dos chefes do Executivo municipal.
A pesquisa PoderData foi realizada de 11 a 13 de dezembro de 2022. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 302 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
As entrevistas foram realizadas por telefone, por meio do sistema Unidade de Resposta Audível (URA), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.