Ao abrir mão do doutor Roberto Tavares no comando da Compesa, o Governo perdeu um qualificado quadro técnico, político e profissional. Antes dele, a estatal era uma das mais criticadas pela população, verdadeiro tormento para os que moram na Região Metropolitana e no Interior.
Só para evitar o colapso de água no Grande Recife, em sua gestão foram investidos R$ 600 milhões no sistema Pirapama. Em 12 anos, Tavares rasgou o mapa do Estado com adutoras e barragens alavancando investimentos da ordem de R$ 8 bilhões. Só na Adutora do Agreste, maior projeto hídrico do País, estão sendo investidos R$ 1,4 bilhão, para levar água a três milhões de pernambucanos em 68 municípios.
Dinâmico, jovem e trabalhador, Roberto Tavares ganhou estatura nacional em reconhecimento ao seu trabalho sendo escolhido presidente da Assembleia Geral da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe). (Magno Martins)