Por Wellington Ribeiro/ Ponto de Vista – A semana na política pernambucana começa com todos os holofotes virados para o governador Paulo Câmara. O socialista deve anunciar até a próxima sexta-feira o nome do deputado federal Danilo Cabral como candidato da Frente Popular à sua sucessão.
Até o anúncio, Paulo Câmara quer cumprir à risca os ritos e zerar as conversas com todos os partidos e lideranças que integram a Frente Popular. Ainda faltam mais alguns acertos, mais uma rodada com o PDT, por exemplo, além de conversas com alguns deputados. Mas o script não deve mudar.
A coluna ouviu de um graduado palaciano que o prego já está batido, só falta virar a ponta. Ele quis dizer que o nome do candidato está pacificado dentro da frente, faltando somente torná-lo público. Que é o que o governador prometeu fazer esta semana.
Anunciado o escolhido, Paulo Câmara seguirá para a montagem do restante da chapa. Aí é que o bicho pega. Vários partidos querem a vaga de senador: PT, PSD, PP, Republicanos e agora o PDT. Como o governador vai resolver essa bronca é o que vamos ver nas cenas do próximo capítulo.
LEGISLANDO EM CAUSA PRÓPRIA – Na reunião que o governador teve com os deputados estaduais do PSB, Waldemar Borges defendeu o nome de Paulo Câmara para o Senado. Waldemar, que é esposo da vice-governadora Luciana Santos e com um possível afastamento a veria comandando o Governo, ouviu do governador que ele ficará até o final do mandato.
TORCIDA – Ainda neste encontro com os deputados do PSB, Paulo foi perguntado se a escolha de Danilo Cabral como candidato à sucessão já estaria fechada. Ele afirmou que não teria nada decidido ainda, o que levou a parlamentares entusiastas da candidatura de José Neto a ficarem esperançosos de que ele seja escolhido.