Uma paróquia da Zona Sul do Recife adotou uma medida inusitada para garantir a saúde de fiéis que sofrem de doença celíaca. Preocupado com católicos que têm intolerância a uma substância contida no trigo convencional, nas missas, o padre oferece, agora, hóstias sem glúten. A ideia surgiu do pedido de uma mãe aflita. O símbolo da eucaristia passou a ser trazido diretamente de uma cidade perto de Roma, na Itália.
Para os católicos, a hóstia representa o corpo de Jesus Cristo e todo seu sacrifício. É um dos principais símbolos da Igreja, que abraçou uma causa que afeta até 6% da população brasileira. Por ser o resultado da mistura entre trigo e água, pessoas com intolerância a glúten não tinham a oportunidade de entrar em contato com essa simbologia tão especial para os cristãos.
Branquinhas e fechadas em um saco plástico, as hóstias sem glúten percorrem mais de sete mil quilômetros. Feitas com uma farinha especial – com menos de 10 partes de glúten por milhão – a hóstias especiais saem do Monastério das Clarissas.
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