“Estamos vendo as responsabilidades [dos prefeitos] e os atendimentos [ao público] aumentando. Isso acontece na saúde, na educação, na assistência social… Mas, ao mesmo tempo, estamos tendo corte nos recursos, a exemplo do FPM e ICMS. Então precisamos unir forças para que o pacto federativo saia do papel, para que a União, junto com o Governo de Pernambuco, possam olhar os municípios da melhor forma possível”, disse Márcia.
Protesto
Ao final da reunião, foi colocado em discussão a possibilidade de as prefeituras – como forma de pressionar o governo federal e a bancada de Pernambuco no Congresso Nacional – se unirem em torno de um protesto que prevê a paralisação, nos próximos dias 24 e 25, de serviços prestados à população, com exceção dos considerados essenciais, como os das áreas de saúde e educação. Após votação, a pauta, sugerida pelo prefeito de Moreno, Edmilson Cupertino (PSB), foi aprovada.
Apesar da aprovação pela maioria, a sugestão não obteve unanimidade e houve críticas ao modelo. “Vamos acabar colocando a população contra nós mesmos. Um protesto assim não vai resolver os problemas dos municípios. Os problemas da população não vão cessar porque iremos paralisar atividades. Essa é uma situação que precisa ser resolvida em Brasília. Adianto que, em nossa cidade, não vamos aderir”, disse a prefeita Cátia Junsara (Republicanos), de Jataúba.