Pedro Campos pede mais diálogo de Raquel Lyra com prefeitos de Pernambuco

Por: Carlos Cavalcanti/Diário de Pernambuco – Em entrevista à Rádio Cultura de Serra Talhada, o deputado federal Pedro Campos (PSB) analisou o primeiro semestre da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e cobrou da gestora estadual um melhor diálogo com os prefeitos e secretários municipais. Em um contraponto com a atenção que tem sido dispensada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Campo das Princesas, o parlamentar socialista disse que os prefeitos pernambucanos “gostariam de ser tão bem tratados pela governadora como ela tem sido pelo Planalto”.
Campos citou a liberação de linhas de crédito concedidas por bancos públicos federais ao governo do estado como argumento para defender a condução de uma gestão apartidária, com palanques desmontados, em prol da população. Na última semana, a União liberou para o Governo de Pernambuco recursos na ordem de R$ 1,7 bilhão, por meio da Caixa Econômica Federal, destinados a obras de infraestrutura, saneamento básico e mobilidade urbana.
“Os prefeitos gostariam de ser tão bem tratados pela governadora como ela está sendo por Lula. A gente tem a expectativa que esses recursos se transformem em ações, em investimentos, inclusive com a retomada das obras que estavam caminhando e que agora estão paralisadas”, afirmou o deputado. “Lula deu um grande exemplo a Raquel, que mesmo não tendo declarado voto nem apoio ao presidente tem o apoio institucional do governo federal. Que esse mesmo tratamento possa ser direcionado a todos os prefeitos  pernambucanos, ao invés de ficar cancelando convênios e outras coisas.”
Ao avaliar a gestão tucana, Pedro Campos disse que vai seguir na fiscalização do governo estadual, realizando “os alertas necessários diante de retrocessos”. “Raquel está tendo problemas em áreas onde antes não tínhamos, como na educação, com a merenda e o pagamento de servidores terceirizados. Na área da saúde, a gestão dá passos para trás, com o fechamento de hospitais e o encerramento de serviços. Por isso a gente tem uma visão crítica, com muita responsabilidade, e com a expectativa que as coisas melhorem.”