Blog Mário Flávio – O PP de Eduardo da Fonte está sendo defenestrado da Frente Popular, liderada pelo PSB, com a cobrança de devolução dos cargos que tem no governo do Estado. Nos últimos dias, a corda esticou com a legenda e Paulo Câmara (PSB) simplesmente decidiu nesta sexta-feira (27) pedir de volta os cargos a Eduardo da Fonte.
O movimento lembra a varrida que Eduardo Campos deu em Bruno Araujo e Mendonça Filho às vésperas de uma eleição estadual, diante da decisão de aliados se lançarem em projetos de oposição e demorarem abandonar a máquina do Estado. Por conta da decisão do governador Paulo Câmara, o partido Progressistas vai desembarcar da Agricultura, Lafepe, Administração de Fernando de Noronha, secretaria de Prevenção e IPEM.
A decisão já era esperada desde que o PP abriu suas portas para um caminhão de bolsonaristas, com destaque para a família Tércio, da deputada Clarissa Tércio. Além disso, como a coluna adiantou, ele conversa para se aliar a Marília Arraes (SD). Publicamente, os sinais exteriores de descontentamento chegaram até ao público na semana retrasada, quando o deputado federal Milton Coelho disse que Eduardo da Fonte poderia pegar seu chapéu e pegar o beco, ir embora.
Os socialistas souberam que foi Eduardo da Fonte que deu a ideia para Marília Arraes confeccionar e enterrar aquele chapéu na cabeça de Lula, no evento do Solidariedade.
Além disto, há rusgas desde a eleição municipal. Um aliado de Eduardo da Fonte, que migrou para o lado de Miguel, revelou que o PP, a mando de Eduardo da Fonte, teria trabalhado contra a eleição de João Campos, ao pedir votos para Marília Arraes, por se sentir tratado injustamente na distribuição de cargos.