Opinião: A luz que brilha dentro de cada um…

Como já falei aqui, quando olhamos o outro, a medida que usamos para classificá-lo é a nossa régua.

Achamos que somos o molde, o modelo ideal para a salvação do universo.

O egocentrismo imperando, achamos que os nossos problemas sempre moram no outro:

* Fulano é complicado;

* Fulano não muda.

Enfim, a névoa do orgulho e da vaidade impede que enxerguemos além das falhas, como fulano fosse só aquilo.

Não, não! Fulano também possui virtudes; é só observar, ao invés de simplesmente olhar.

Nada é 100% ruim e nada é 100% mal.

Tudo nessa vida tem aproveitamento, mas tudo mesmo.

Quer ver uma coisa?

Sabe aquele contrapeso, aquele cri cri, aquela criatura que dá beliscão em azulejo?

Pois bem, depois de uma observação profunda, verás que ele tem nem que seja uma única virtude.

E sendo exagerado e extremista, mesmo que ele não tenha uma virtudezinha sequer. Tá tudo perdido?

Não!

Tem aproveitamento: ele serve de mal exemplo.

Costumo dizer que olhar uma pessoa e resumir toda sua existência numa única palavra, um adjetivo, engessando toda sua possibilidade de mudança é no mínimo uma tremenda covardia.

João é palhaço!

Maria é fria!

Haverá momentos na vida que João assumirá uma postura séria e Maria será muito emotiva.

Somos o que escolhemos ser, diante das circunstâncias que a vida nos apresenta.

Portanto meu povo:

Vamos afinar o olhar;

Ver além das falhas;

Envolver nosso olhar de bondade.

Os outros não são apenas o que dizem deles, antes de dizerem algo, eles já existiam.

Perfeito mesmo, só Jesus Cristo!

Viva o bem!

Viva a luz interior!

Viva o amor!

Viva a lei do progresso!

Viva a indulgência!

Viva Deus!

Benízio Filho – “Duy”