Oito autoridades aprovaram aditivo da Arena Pernambuco…

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Oito autoridades do governo estadual aprovaram, no Comitê Gestor de Parceiras Público-Privadas (CGPE), o aditivo ao contrato da Arena Pernambuco que levou o governo a assegurar 70% das receitas previstas para o estádio, como aponta a auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre 2013 e 2014, o Estado pagou R$ 81,1 milhões como contrapartida para cobrir a operação da Arena, por causa da cláusula.

A reunião do dia 22 de dezembro de 2010, foi presidida pelo hoje prefeito do Recife, Geraldo Julio, então secretário de Planejamento, e contava com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), ex-secretário de Desenvolvimento. O aditivo já havia sido assinado no dia anterior e tinha aprovação da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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“Tudo foi feito com todos os dados técnicos e estudos feitos por especialistas que eram necessários. A Arena Pernambuco é a mais barata do Brasil. Isso é a primeira coisa importante. O seu funcionamento posterior dependia da realização de um conjunto de eventos, com jogos de futebol e outros tipos de eventos. Esses eventos não se tornaram realidade, a concessionária não realizou esses eventos, e isso inviabilizou a manutenção do que estava previsto”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

“Tudo foi feito com todos os dados técnicos e estudos feitos por especialistas que eram necessários. A Arena Pernambuco é a mais barata do Brasil. Isso é a primeira coisa importante. O seu funcionamento posterior dependia da realização de um conjunto de eventos, com jogos de futebol e outros tipos de eventos. Esses eventos não se tornaram realidade, a concessionária não realizou esses eventos, e isso inviabilizou a manutenção do que estava prevosto”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

“Tudo era analisado com profundidade e responsabilidade”, garante o deputado Tadeu Alencar, ex-PGE. “Foram apresentadas todas as justificativas técnicas para poder ser tomada essa decisão”, assegura José Neto, então secretário de Administração. Ambos foram citados pela auditoria e prometem que tudo será esclarecido.

“Essas questões eram apresentadas por uma equipe técnica. A gente checava se o trâmite legal havia sido cumprido e aprovava”, explica João Bosco de Almeida, ex-secretário de Recursos Hídricos, que não foi procurado pelo TCE. O governo do Estado disse que apresentará sua defesa ao TCE. A assessoria não conseguiu localizar Fernando Bezerra Coelho. (DP)