As eleições de 2020 estão se aproximando e com elas a expectativa sobre como a oposição conseguirá se viabilizar para quebrar a hegemonia do PSB no ano que vem. Primeiro ponto é que a gestão do prefeito Geraldo Julio é bem-avaliada e o nome que caminha para ser indicado pelo PSB, João Campos, já mostrou ser bom de urna. Isso exigirá muita criatividade do grupo oposicionista na próxima eleição.
No grupo oposicionista, existem pelo menos três nomes lembrados para a disputa mas que foram rejeitados em eleições anteriores, vide Daniel Coelho, Priscila Krause e Mendonça Filho, o que carimba em suas candidaturas a marca de derrotas eleitorais. Também não há sinalização de que a oposição tenha, ao menos nestes três nomes, um projeto consistente para a cidade.
Na disputa proporcional, que tem um peso significativo na questão majoritária, é pouco provável que aspirantes competitivos ao cargo queiram figurar em chapas oposicionistas, pois é muito mais fácil disputar a eleição com o aparato político da Frente Popular do que na “chuva” da oposição.
Portanto, além de pensar na tese de múltiplas candidaturas, é fundamental para a oposição trabalhar em nomes que representem fato novo e que tenham um projeto consistente para a cidade. A estratégia oposicionista tem que passar pela existência de um segundo turno e nele tentar consolidar um projeto que possa fazer frente ao favoritismo do PSB em 2020. (Edmar Lyra)