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*** Se o STF confirmar as candidaturas avulsas pré-aprovadas pela Câmara, irá gerar uma grande confusão quanto ao “fundo eleitoral”. Afinal, eles também deverão ter direito. Especialistas garantem que surgirão muitos candidatos avulsos só interessados no dinheiro. Pela lei, 50% serão destinados às campanhas de presidente, governador e senador. O candidato avulso irá lutar com unhas e dentes por essas cifras porque não terão direito ao horário eleitoral, definido por quantidade de deputados federais de cada partido.

*** O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, resolveu dar um tempo em quaisquer manifestações que venham sugerir seu nome para as eleições presidenciais, no ano que vem. Até Michel Temer aconselhou-o a não aderir a essa onda porque poderia causar problemas junto a partidos da base aliada que trabalham com a possibilidade de candidatura própria. Além disso, nas pesquisas, Meirelles aparece com apenas 2% de intenções de voto.

*** Pesquisa do Barômetro Global de Corrupção mostrou que 78% dos brasileiros acreditam que a corrupção tem aumentado muito no Brasil. Os outros 22% devem morar em “outro país”.

*** O prefeito de São Paulo, João Doria está começando a queimar seu filme dentro do PSDB. Depois de sua queda na intenção de votos e de sua avaliação de gestão que era esperada, teve uma discussão séria com Alberto Goldman, um dos grandes nomes da sigla. No bate-boca, Doria chamou Goldman de “fracassado” o que levou vários filiados, principalmente fora do Estado, a achar que Doria extrapolou o limite. O saldo da discussão é que a aprovação de Doria dentro do partido, que não era muito grande, caiu. Tudo começou depois que o ex-governador Alberto Goldman em suas redes sociais criticou o prefeito. “Ele é político sim, um dos piores políticos que nós já tivemos em São Paulo”.

*** Armando Monteiro Neto apresentou no Senado projeto de lei que amplia o cadastro positivo, que identifica os bons pagadores, que tenham melhores condições de financiamento.

*** A nova Lei Eleitoral também aprovou um limite para ser gasto em campanhas eleitorais. A de presidente, por exemplo, será de R$ 105 milhões, a serem gastos R$ 70 milhões no primeiro turno e R$ 35 milhões no segundo. O valor estabelecido é menos de um terço gasto pela ex-presidente Dilma Rousseff na última campanha em 2014. Para campanhas a governador o limite se dará pelo número de eleitores. Em São Paulo, maior distrito eleitoral, será de R$ 21 milhões. Só que existe uma pergunta no ar com este limite e divisão de gasto: se não houver segundo turno, para onde irão estes milhões?

*** Apesar de muitas especulações, o governador Paulo Câmara só pensa em fazer novas mudanças no seu secretariado em abril, quando alguns secretários terão que sair para serem candidatos.