Assinou mais de 30 livros e tinha diversos artigos publicados, no Brasil e no mundo como Criminologia, Estudos de Ciência Criminal, Ciúme e Crime, Crime e Loucura. Também era muito frequente nas palestras internacionais nesta área.
Culto, ocupou a cadeira de número 11 da Academia Pernambucana de Letras. Era também um dos maiores colecionadores de porcelanas antigas, inclusive, fez generosa doação ao Museu do Estado, durante o governo Jarbas Vascondelos.
Solteiro, deixa um único irmão, João de Brito Alves, e sobrinhos.
DEPOIMENTOS
O presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, considera uma grande perda. “Roque de Brito Alves, além de grande advogado criminalista e professor de várias gerações, era um intelectual, conferencista e autor reconhecido internacionalmente e um amante das artes. Mais uma inestimável perda para essa terrível doença. Ficam o exemplo e a obra de Roque de Brito Alves, que são perenes”.
Para o presidente da Academia Pernambucana de Letras, Lucilo Varejão Neto, a morte do penalista vai deixar uma lacuna nas artes. “O professor e acadêmico Roque de Brito Alves era uma referência intelectual e como membro da Academia Pernambucana de Letras sempre se destacou na área jurídica e literária. Conferencista muito requisitado sempre teve na Academia um público cativo. No tocante às artes, a APL promoveu exposição com coleção importante de sua propriedade no que diz respeito às louças antigas”.
A sobrinha Daniella de Brito Alves também comentou o falecimento. “ Um homem que viveu para o Direito. Formou gerações de advogados e juristas em Pernambuco. Tinha amor à arte e ao belo e deixou em nós uma grande saudade e um legado.”