AB
O Ministério da Saúde espera imunizar todos os brasileiros do grupo de maior risco para a covid-19 até o final do 1º semestre de 2021. A vacinação da população em geral será concluída nos 12 meses seguintes. Não foram estipulados o dia de início da vacinação ou a vacina que será usada.
As informações constam no Plano Nacional de Operacionalização contra a covid-19, apresentado nesta 4ª feira (16.dez.2020). O documento diz que os prazos dependem “do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso”. Eis a íntegra (10 MB).
O plano, de 110 páginas, lista 13 vacinas que estão na 3ª e última fase de estudos e que podem ser aprovadas para aplicação em massa no Brasil. Nesse rol está a CoronaVac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. O imunizante é aposta do governador João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro, para começar a vacinar a população paulista em 25 de janeiro.
No fim de outubro, o Ministério da Saúde informou que compraria 46 milhões de doses da CoronaVac. O protocolo de intenções que estabelece as condições da compra foi assinado pelo ministro Eduardo Pazuello. Um dia depois, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar o acordo.
Eis a lista completa de laboratórios que desenvolvem as 13 vacinas listadas no plano nacional (na ordem em que aparecem no documento):
-
Sinovac (China);
-
Instituto de Biologia de Wuhan (China);
-
Instituto de Produtos Biológicos de Pequim (China);
-
Novavax (EUA);
-
CanSino (China);
-
Janssen (Bélgica);
-
AstraZeneca/Oxford (Suécia e Reino Unido);
-
Instituto Gamaleya (Rússia);
-
Pfizer/BionTech (EUA e Alemanha);
-
Moderna (EUA);
-
Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical (China);
-
Bharat Biotech (Índia); e
-
Medicago Inc. (Canadá).