Militares são presos por transportar maconha em caminhão do Exército…

01-133

Surpresa durante uma operação contra o tráfico de drogas, em São Paulo. A Polícia investigava um grupo, quando deu de cara com um caminhão oficial do exército transportando maconha. Três militares participavam do crime.

Três cabos do exército foram presos em flagrante em São Paulo. Eles levavam três toneladas de maconha, num caminhão usado pelo exército. A polícia também prendeu outras duas pessoas.

As três toneladas de maconha estavam na caçamba do caminhão do exército, escondidas por uma lona. No vidro e nos pneus ficaram marcas dos tiros da Polícia.

Continua…

Era madrugada de domingo (28) quando policiais do Denarc –  o Departamento de Narcóticos que investigavam a chegada de um carregamento de drogas em um estacionamento em Campinas se surpreenderam com a presença dos militares. Dois cabos do exército foram presos depois de uma perseguição. Um terceiro, baleado na perna, foi preso num hospital em Limeira, também no interior de São Paulo no fim da manhã e trazido para a capital paulista.

A investigação durou três meses e segundo a Polícia, em nenhum momento eles desconfiaram que militares do exército estariam envolvidos com o tráfico de drogas. “Nós não investigávamos o Exército, não faz parte da nossa investigação, nós seguíamos um outro veículo, era um outro alvo nosso e nós fomos surepreendidos com a presença desse veículo oficial no local. O Exército não era alvo, para nós também foi uma surpresa esse veículo estar nesse local”.

Os três cabos presos, Higor Abdala Costa Attene, Maycon Coutinho Coelho e Simao Raul pertenciam ao 20º regimento de cavalaria blindado do Exército em Campo Grande – MS. A Polícia disse que eles pegaram a droga em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e seguiram para São Paulo.

Em nota, o Exército diz que a instituição não admite atos desta natureza e que os militares serão expulsos do exército.

Segundo a Polícia, outras cinco pessoas participaram do esquema. Duas foram presas e três fugiram. Ninguém tinha passagem pela Polícia. (G1)