A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou na noite desta sexta-feira (21) em entrevista ao Jornal da Globo que seu eleitor “é o mais livre”, ao ser questionada sobre a sua queda nas intenções de voto nas últimas pesquisas. Ela também disse que não se dispõe a fazer “discurso fácil” e quer “ganhar ganhando.”
Marina defendeu que mulheres se aposentem mais cedo que os homens, desonerar a folha de pagamento das empresas, rever alguns pontos da reforma trabalhista e acabar “com a indústria de sindicatos e partidos” (veja mais abaixo).
Ela é a quarta entrevistada da série que o Jornal da Globo faz nesta semana com os candidatos à Presidência mais bem colocados na pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (14). A apresentadora Renata Lo Prete já entrevistou Ciro Gomes (PDT) na segunda-feira (17), Geraldo Alckmin (PSDB) na terça-feira (18) e Fernando Haddad (PT) na quarta-feira (19). O candidato Jair Bolsonaro (PSL) permanece internado, se recuperando do atentado que sofreu em 6 de setembro, e não será entrevistado neste momento.
“O meu eleitor é o mais livre. Porque não tem uma aderência a priori”, afirmou Marina ao ser perguntada sobre a sua situação nas pesquisas. Com 7% das intenções de votos, segundo a pesquisa mais recente do Datafolha, ela tem o eleitor menos convicto e um desempenho pior que no mesmo período das últimas eleições presidenciais que disputou (13% em 2010 e 31% em 2014).