Maior antagonista do governo Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), conseguiu manobrar como poucos a oposição à mandatária petista, deu vez e voz ao baixo clero e conduziu a adminissibilidade do processo de impeachment mesmo sendo investigado pela Operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e por esconder contas bancárias na Suíça.
O JC procurou os 25 membros da bancada pernambucana na Câmara para ouvir a posição deles quanto ao pedido de afastamento de Cunha, que se arrasta no Conselho de Ética. A esmagadora maioria é favorável à saída do parlamentar. Somente os deputados do PP – Eduardo da Fonte e Fernando Monteiro – se posicionam no campo dos “indecisos”.
Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e está sob o risco de perder o mandato por ter mentido na CPI da Petrobras, por ter negado possuir contas no exterior. O Ministério Público na Suíça encontrou cerca de US$ 5 milhões em contas controladas por Eduardo Cunha.
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