Ipojuca dá exemplo, cumpre meta nacional e já possui aterro controlado…

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Enquanto a maioria pena, para se enquadrar na legislação federal, Ipojuca foi o primeiro município de Pernambuco a transformar o lixão em aterro sanitário. Desde o mês de dezembro de 2013 que o município conta com o aterro controlado, onde os resíduos sólidos são tratados e o chorume é coletado, não contaminando o solo.

A área é completamente cercada e tem a capacidade de receber 120 toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos e 40 toneladas de resíduos volumosos, a exemplo de metralhas e restos de madeira.

O local está impermeabilizado e, no momento, a Prefeitura conclui a pavimentação da estrada de acesso ao aterro, um trecho de quase cinco quilômetros de extensão, saindo da PE-38.

Ipojuca produz cerca de 5,5 mil toneladas de lixo por mês (lixo domiciliar e entulhos) e está realizando estudos para implantar a coleta seletiva, separando recicláveis de resíduos orgânicos.

O aterro sanitário vai atender todas as exigências da lei, seguindo as técnicas de tratamento adequado do chorume, com drenos de gases líquidos, sem realizar nenhum tipo de poluição.

Antes de virar um aterro, o lixão abrigava 63 famílias que catavam materiais recicláveis dentro dos 44 hectares. No dia 20 de dezembro de 2013 todos os catadores foram retirados do aterro e, desde então, os catadores que se inscreveram no programa da Prefeitura, passaram a participar de cursos.

Ao todo são 33 catadores que fazem parte do Plano de Inclusão Social, que visa a formação da Associação/Cooperativa de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis do Ipojuca.

Desde o mês de janeiro que os catadores passaram a receber uma bolsa R$ 678,00 da Prefeitura, durante um ano.

De acordo com a gestão, ao assumir a Administração Municipal, em 2013, a atual gestão encontrou um lixão sem portaria e controle de entrada e saída de pessoas e veículos não autorizados. Em março do ano passado, foram iniciados os serviços para transformar o local em um aterro sanitário, atendendo a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305).

Já foram realizadas todo o cercamento da área do aterro (44 hectares), cobertura diária do lixo com solo, controle e transporte do líquido percolado para estação de tratamento, retirada dos catadores do local, construção de guarita de entrada ao aterro com vigilância 24 horas.

Encontra-se em fase de conclusão as obras no Centro Administrativo do espaço, assim como o laboratório para analises do líquido percolado. O aterro funciona 24 horas por dia e foi licenciado no último dia 05 de junho de 2014. (Jamildo)