O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aguarda a definição final sobre o Censo para estabelecer os procedimentos em relação aos processos seletivos anunciados em fevereiro para 204 mil vagas.
A indefinição acontece porque o corte no Orçamento do governo deixou o IBGE sem recursos para realizar o Censo este ano– mas, no final de abril, o ministro Marco Aurelio Mello, do STF, determinou que o governo tome as providências para que a pesquisa seja realizada.
Entenda o imbróglio
No dia 6 de abril, o instituto anunciou a suspensão das provas para 181.898 vagas de recenseador e 22.409 vagas para agente censitário municipal e supervisor. A decisão foi tomada por conta da aprovação do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa – o valor acordado era de R$ 2 bilhões.
No dia 23 de abril, o governo anunciou que, por conta de o Orçamento não prever recursos para o Censo, a pesquisa não seria realizada em 2021. No mesmo dia, o IBGE anunciou que iria negociar com o Ministério da Economia a realização do Censo em 2022.