FolhaPress
Dividir o tempo do horário eleitoral (TV e rádio) de forma proporcional a quantidade de candidaturas de pessoas negras e divulgar a composição racial e de gênero de filiados e diretórios de partidos são algumas das propostas lançadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) em documento apresentado nesta quinta-feira (24).
As propostas serão lançadas no evento “Diversidade & Eleições: como o Direito Eleitoral pode ser aprimorado para enfrentar barreiras de acesso às candidaturas negras, trans e travestis no Brasil”, transmitido no canal do YouTube da instituição, às 10h.
A nota técnica, que será enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), contém resoluções e análises sobre violência política e outras questões que influenciam no processo de candidaturas de pessoas trans e negras no país.
Além disso, traz também a avaliação de que cabe às siglas promover e incentivar a participação de pessoas autodeclaradas transgênero na política nacional.
O texto foi elaborado pela Clínica de Políticas de Diversidade da FGV Direito SP, em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais e a Coalizão Negra por Direitos e teve apoio do escritório MAMG Advogados.
O documento surgiu de estudos e diálogos construídos entre alunos e membros da sociedade civil, atores políticos e acadêmicos.
Uma das propostas de resolução aborda as candidaturas de pessoas negras, mais especificamente a alocação de recursos eleitorais, com o fim de assegurar a equidade na distribuição de verba.
Outra trata do fomento à participação de candidaturas de pessoas transgênero no processo eleitoral.