Holocausto : Vexame dos Vexames…

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Daqui a 10, 20, 50 anos, dirão aos brasileiros que a Seleção, lá atrás em 2014, perdeu uma semifinal de Copa do Mundo para a Alemanha, em casa, por 7 a 1. Esse texto é para quem era garotinho ou nem sequer havia nascido na época.

Tomara que o encontrem na internet e tentem entender o que nenhuma palavra pôde explicar aos que estiveram no Mineirão, em Belo Horizonte, ou aos 200 milhões que viram, de alguma forma, o massacre imposto por uma das grandes equipes daqueles tempos a um time absolutamente entregue à pressão e à ausência do craque Neymar.

Foram 64 anos de espera. Durante cinco jogos, a seleção brasileira fez seu papel – com futebol bonito ou não, alcançou as semifinais.

Neymar era o melhor jogador daquela geração brasileira, mas teve uma vértebra fraturada nas quartas de final, contra a Colômbia, numa joelhada de Zuñiga.

O Mineirão, na tarde de 8 de julho, não viu o atacante, mas viu Miroslav Klose chegar a 16 gols e bater o recorde de Ronaldo como maior artilheiro das Copas.

Viu Schweinsteiger, Khedira, Kroos, Özil e Müller, em exibições exuberantes, decretarem a maior humilhação brasileira na história do torneio, em atuação abaixo da mais destrutiva das críticas. Incontestável. Humilhante.

(GloboEsporte.com)