A ex-presidente da Petrobras Graça Foster deve se desligar definitivamente da Petobras e gozar a sua aposentadoria da estatal após ter renunciado, na semana passada, em meio à crise gerada com as denúncias de desvio de dinheiro investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Graça Foster tem 61 anos. Ela começou a trabalhar na Petrobras em 1981 e, segundo a matéria da Folha, já havia se aposentado, mas continuava trabalhando na direção da empresa. A estatal não teria informado quando a aposentadoria foi concedida.
Com a saída complicada, Graça passa a gozar a aposentadoria. Ainda de acordo com o jornal paulista, outros dois diretores que pediram demissão junto com ela também formalizaram a saída: Almir Barbassa e José Carlos Cosenza.
Graça Foster foi a primeira mulher a presidir a Petrobras. Ela assumiu em 2012 e deixou o cargo depois de problemas envolvendo um rombo de R$ 88,6 milhões causado pela corrupção no balanço da estatal.
Graça é formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), tem mestrado em Engenharia Química e Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de MBA pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Antes de chegar à presidência, Graça Foster foi diretora de Gás e Energia da estatal. Ela também foi presidente da Petroquisa e da Petrobras Distribuidora.
Entre 2003 e 2005, Graça Foster foi secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, onde se tornou um dos braços direitos da então ministra Dilma Rousseff. (Jamildo)