Eugênia Lima lança pré-campanha ao Senado Federal…

Eugênia Lima, Dani Portela e Albanise Pires compõem a chapa

A pouco mais de um mês para o início da campanha eleitoral, Eugênia Lima lança sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo PSOL, nesta sexta-feira (13). O evento será realizado no Espaço Casarão, no Bairro da Boa Vista, área central do Recife, às 19h. Na ocasião, ela apresentará o #Acena, um projeto de mandato coletivo com a sociedade. 

O nome do projeto é de autoria de Maria Antônia, filha de Eugênia Lima, de oito anos. “Uma vez ela começou a me mandar acenar para as pessoas na rua. Quando perguntei por que, ela disse que eu seria acenadora”, conta a pré-candidata. 

Eugênia, que completará 35 anos em setembro, fundou, em 2005, fundou um grupo percussivo só de mulheres que se tornou referência. No movimento estudantil, compartilhou com o Coletivo Muda a conquista de se tornar a primeira mulher eleita presidenta do diretório acadêmico do curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco. 

Em paralelo à graduação, entre os anos de 2004 e 2008, atuou como coordenadora de Políticas Públicas de Juventude do município de Olinda. Atuando de forma independente, soma-se ao ativismo pelo direito à cidade. Passa a articular-se com coletivos e movimentos sociais nas lutas em defesa do direito à moradia, à participação social, ao patrimônio cultural, à informação, à igualdade de gênero. 

Em 2015, concluiu mestrado em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e se filiou ao PSOL em junho do mesmo ano. Em 2016, foi uma das candidatas mais votadas para vereadora de Olinda.

“A gente acredita que democracia se ergue, não se implanta. Se tem uma coisa que a mulher faz todo dia é se preparar para sofrer com as opressões de uma sociedade extremamente machista e que são tratadas na política pelos homens. O feminismo faz a gente, que sabe o que é ser mulher, perceber que temos que nos unir. Que isso é lindo e necessário! Essa é a nossa resposta a quem tenta impor mais um desafio à chapa feminista do PSOL, o de ‘ter que provar’ que nossa política vai além das mulheres: a exclusão foi o primeiro obstáculo já que vencemos”, afirma. (Blog da Folha)