Os parlamentares temem ficar mal junto à opinião pública, votando a favor de uma proposta que vem sendo amplamente criticada, para no fim das contas sequer receberem o bônus de ver o retorno efetivo das coligações.
“Acho que o Senado não vai fazer nenhum esforço de votar rápido para devolver para a Câmara. Eu sigo com a minha aposta de que as regras para a próxima eleição serão as mesmas da última, de 2020”, diz o vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL-AM).
O movimento original da Câmara era uma estratégia de “sobrevivência” de vários parlamentares que acham que, com as coligações, ficaria mais fácil se reeleger no próximo ano. Agora, esses mesmos deputados temem o cenário em que nadam para, no fim das contas, morrer na praia.