O Sertão e boa parte do Agreste de Pernambuco têm registrado uma queda no acúmulo de chuvas, e cerca de 70% da área do estado está sob seca extrema. Essa é a conclusão do último relatório emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) sobre a falta de água na unidade federativa.
O documento, intitulado Mapa da Seca, é produzido mensalmente pela agência, que analisa as condições climáticas do território pernambucano. Os últimos dados foram verificados até o dia 18 de maio. Segundo o diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Marcelo Asfora, o órgão observou um aumento no índice pluviométrico em todo o estado em janeiro, mas, nos meses subsequentes, essa taxa caiu.
“Nós tivemos ocorrência de chuvas acima da média em janeiro, o que trouxe uma contribuição positiva para a redução dos impactos de curto prazo da seca. Nos meses que se sucederam, fevereiro, março, não trouxeram a mesma quantidade de chuva. Então, como pudemos observar, ainda persiste uma seca extrema em 70% de sua área”, revela o diretor.
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