Campanha “Multa Moral” convida as pessoas a atuarem como “fiscais de boa educação”…

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Pior do que o caos do trânsito recifense em si, são alguns motoristas que transitam erroneamente pelas ruas da cidade, estacionando em vaga para deficientes, dirigindo na contramão ou invadindo a ciclofaixa. Boa parte das situações de falta de respeito acabam passando despercebidas. Mas para a campanha “Multa Moral”, do projeto Pode Não Recife, tais comportamentos não serão tolerados.

A iniciativa surgiu do Blog Acessibilidade na Prática, que resolveu sair do âmbito virtual de denúncias e lançar sua própria cartela de multa. Inspirada em vários movimentos semelhantes espalhados pelo País. No começo, o projeto foi colocado em prática apenas na cidade de Campo Grande (MS), com uma pequena quantidade de material custeada pelos próprios ativistas da causa.

Continua…

Após o resultado positivo no Sul do País, várias partes do Brasil aderiram à campanha e ela foi ampliada e está sendo implantada em outras cidades, como Recife, que recebeu desde a última segunda-feira (25), dois mil cartões da “Multa Moral” para serem distribuídas para todos aqueles que pretendem alertar os motoristas para seu comportamento desrespeitoso.

A capital pernambucana está sendo representada por um gerente de vendas, que prefere ser identificado apenas como Christian. Após ter solicitado os cartões à sede do movimento, ele criou a página da causa no Facebook para trazer atenção ao problema de mobilidade do Recife. Segundo o ativista, a intenção é alertar “qualquer um que quiser conscientizar os motoristas que não respeitam as vagas de deficientes/idoso, estacionam na calçada e tantas outras infrações que vemos por aí”, afirma.

Ser um “fiscal” da boa educação é fácil:

1) Adquira o bloquinho de “Multa Moral” – que é gratuito -, na Unic Academia, rua Amazonas, 21, Boa Viagem

2) Informe-se sobre o uso correto das vagas reservadas de estacionamento nas ruas do estado

3) Esteja sempre com o bloquinho em mãos e atente para vagas reservadas e outras estruturas acessíveis ao cotidiano urbano que estejam sendo usadas erroneamente. (Folha de Pernambuco)