O Ibama deve publicar até o fim desta semana o edital para contratar serviços de satélite para o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O anúncio de que o órgão pretendia lançar mão de serviços privados gerou polêmica e assustou especialistas. O próprio presidente Jair Bolsonaro tem feito críticas ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão público que hoje faz o mapeamento.
A pasta garante, no entanto, que os serviços contratados serão complementares e que o Inpe seguirá atuando.
“Diferentemente dos alertas gerados pelo sistema Deter/Inpe, que capta apenas imagens de pontos aleatórios e de no mínimo um hectare, o sistema do Ibama vai monitorar imagens diárias e sequenciais sobre áreas pré-determinadas, de focos de desmatamentos com resolução de três metros”, diz o ministério.