O balanço de infectados e mortos pelo novo coronavírus do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontou 3.163 óbitos pela doença ontem (28) no Brasil. O registro de novos infectados é de 79.726 em 24 horas. A taxa de letalidade do vírus é de 2,7% e a de mortalidade é de 186,5 a cada 100 mil habitantes. Ao todo, 14,5 milhões de pessoas já se contaminaram e, desse total, 398.185 perderam a luta contra a Covid-19. Nesse ritmo, país chegará à marca dos 400 mil mortos nesta quinta-feira (29).
São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados com maior número de mortos, com 94,6 mil, 32,9 mil e 24,6 mil, respectivamente. A média móvel de contaminados e de fatalidades por sete dias tem indicado queda no número de vítimas da doença. Ainda assim, os números são altos. No primeiro caso, o acumulado é de 56.928. Já a média de pessoas que perderam a vida no período é de 2.387. A pandemia está na 16ª semana epidemiológica de 2021.
Vacinas
O Brasil segue na corrida por mais vacinas. A expectativa é de que o país receba, na noite desta quinta (29), 1 milhão de doses da Pfizer que serão distribuídas entre os 26 estados e o Distrito Federal, com prioridade para as capitais. A indicação ocorre porque, para conservar o imunizante é preciso mantê-lo em baixas temperaturas, entre -25°C e -15°C por 14 dias. A entrega em cada localidade ocorrerá em duas etapas, para a aplicação da primeira e segunda dose.
Já o Instituto Butantan anunciou que começará a produzir doses da Butanvac, vacina contra a Covid-19 que não depende da importação de insumos para ser produzida no Brasil. Ainda não há liberação, no entanto, para realização de testes em humanos, pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não autorizou o estudo clínico da vacina.