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Atual Miss Brasil, Júlia Gama, foi desconvidada pela organização do concurso deste ano, em que passaria a coroa para a próxima eleita e lamentou a decisão e a falta de retorno com explicações, já que ficou sem entender. Nas redes sociais, nessa quinta-feira (4), a modelo de 28 anos informou aos fãs e alegou que sua retirada foi provavelmente causada por divergências políticas.
Júlia venceu a edição Miss Brasil em 2020 e no Miss Universo chegou a segunda colocação. Em texto, tratou de acalmar os fãs e lamentou ter sido desconvidada, revelando não ter recebido explicações. “Esta foi a decisão da Organização do Miss Universo Brasil, que após haver formalmente me convidado para participar do evento, há poucos dias atrás me enviou um novo e-mail dispensando minha presença. Como eles não deram explicações do porquê de tal decisão me resta respeitar a decisão deles mesmo sem entendê-la”, escreveu.
Procurada pela Folha de São Paulo, afirmou que a única razão que imagina para a decisão é o conflito político. “É tudo muito delicado, pois eles não me deram uma justificativa exata, então tudo que eu falar vai ser uma suposição. Eu realmente não sei qual a razão deles para me desconvidar. Temos sim uma divergência política, já que eles são declaradamente bolsonaristas, e eu não”, desabafou.
Já a organização do concurso Miss Brasil, defendeu-se a partir de sua diretora executiva, Marthina Brandt, alegando que Júlia Gama descumpriu regras contratuais e desmentiu a hipótese de conflitos políticos. “Ela descumpriu várias regras do nosso contrato, que é o mesmo do Miss Universo. Ela sabia desses pontos e foi contra vários deles e os descumpriu. […] Não existe essa questão de bolsonarismo, pois nunca falamos desse tema. Não tivemos mais contato com ela desde agosto, pois o contrato dela acabou em maio, então não tínhamos mais obrigação com ela ou ela conosco”, concluiu.