FolhaPress
Pouco preocupada em provocar polêmicas, a atriz Brigitte Bardot, 86, afirmou em entrevista a uma revista italiana, nesta semana, que a pandemia do novo coronavírus é positiva como forma de controlar a superpopulação mundial.
“Quando esses 5 bilhões de pessoas se forem da Terra, a natureza recuperará seus direitos. Me pergunta se esse vírus é uma coisa boa? Sim, é uma espécie de autorregulação de uma superpopulação que não podemos controlar”, afirmou ela.
A atriz, que sempre se mostrou favorável a causas voltadas aos animais e ao meio ambiente, afirmou à revista Oggi que não se preocupar em pegar a doença. “Não vejo ninguém. Não serão as cabras a me infectar”, diz ela, atualmente isolada em Saint Tropez, no sul da França.
As afirmações polêmicas da atriz, no entanto, não pararam por aí. Ao ser questionada sobre a imigração na Europa, ela afirmou que é favorável a governos autoritários capazes de “pôr ordem nessa confusão”. Segundo ela, o governo francês ajuda mais imigrantes que cidadão locais pobres.
Brigitte Bardot já se envolveu em várias outras polêmicas ao longo de sua carreira. Nos anos 2000, ela lançou o livro “Um cri dans le silence” (Um grito no silêncio) que acabou desencadeando uma série de ações judiciais por racismo, o que a levou a publicar uma carta aberta negando ser homofóbica.
“Tirando o meu marido, que talvez um dia até troque de lado, estou rodeada de homossexuais”, disse ela na ocasião. “Há muito tempo são meus amigos, meu apoio, meus filhos adotivos e meus confidentes. Os homossexuais são seres humanos como outros quaisquer: com qualidades e defeitos. Entre eles estão grandes amigos”, disse.