A agressividade desmedida do deputado Pastor Eurico (PSB-PE) com a apresentadora Xuxa, recentemente, não desagradou apenas ao PSB, seu partido, que, acertadamente, o destituiu da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Deixou também evangélicos descontentes, uma vez que o perdão tão ensinado nos cultos foi ignorado pelo parlamentar. Eurico, pelo contrário, não só julgou como condenou a artista, postura que contradiz a tolerância pregada na Bíblia.
Xuxa foi a Câmara participar de reunião da Comissão de Constituição e Justiça que discutia a chamada “Lei da Palmada”, que proíbe pais e responsáveis legais por crianças e adolescentes de baterem nos menores.
A redação final do projeto de lei do Executivo (PL 7672/10) foi aprovado no início da noite desta quarta-feira (22) por unanimidade na CCJ.
A proposta vai se chamar Lei Menino Bernardo, em homenagem a Bernardo, que foi encontrado morto, no Rio Grande do Sul, e cujos principais suspeitos do crime são o pai e a madrasta.
Pastor Eurico se dirigiu a Xuxa afirmando que, em 1982, elaprovocou a maior violência contra as crianças em um filme pornô”. Ele se referia ao filme “Amor Estranho Amor”, em que Xuxa aparece seminua ao lado de uma criança. (Blog da Folha)