A queda de braço entre os professores da rede estadual e o governo de Pernambuco se estende por mais de 11 dias e os ânimos ficam cada vez mais exaltados. Alunos saíram em defesa dos docentes e o chefe do executivo estadual, Paulo Câmara (PSB), subiu o tom, anunciou o afastamento de 15 profissionais, e afirmou que não negocia enquanto a paralisação for mantida. A celeuma chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e oposição e situação medem forças.
Líder do governo, o deputado Waldemar Borges (PSB) defende que o executivo não fechou diálogo com os professores, mas que a direção do movimento “optou prepotente e sumariamente pelo recurso extremo da greve em pleno processo de negociação”, disse o socialista.
Segundo o parlamentar, a direção tentou confundir a opinião pública quando misturou a questão do piso salarial com a discussão do reajuste.
“Depois, apelaram sumariamente para a greve em pleno processo de negociação. O curioso é que quando se trata de negociar com o setor primário, ou seja, com a escola do rico, a gente não observa esse mesmo nível de prepotência”, reagiu o líder do governo na Assembleia Legislativa, ao pedido de reabertura da negociação entre governo e os professores em greve.
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