Senadores dispostos a votar para manter Aécio Neves (PSDB-MG) afastado do exercício do seu mandato se movimentam para impedir o avanço da articulação para que o voto seja secreto na sessão que definirá o futuro do tucano.
Insistirão com o argumento de que não há previsão na Constituição para votação secreta. “Seria uma imoralidade. O voto é aberto. Foi assim com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Por que mudar com outro parlamentar?”, diz a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Há a avaliação de que o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) não estaria disposto a enfrentar o desgaste do voto secreto.
Tucanos mais próximos de Aécio acham que o senador deveria renunciar definitivamente à presidência do PSDB mesmo que o resultado da votação sobre seu mandato seja favorável na semana que vem. (Daniela Lima – Folha de S. Paulo)