O Ministério Público confirmou sete mortos durante as jornadas de protestos contra a votação para a Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo presidente Nicolás Maduro. A repressão ficou ainda mais dura na noite de sábado.
Um homem de 43 anos morreu neste domingo baleado na cabeça em um protesto no estado de Lara, o que eleva para cinco o número de mortos durante a votação da Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela.
O Ministério Público (MP) informou via Twitter a morte de Luis Zambrano “recebeu um disparo na cabeça durante uma manifestação na rua 54 com Pedro León Torres, de Barquisimeto” e adiantou que já iniciou a investigação do incidente. No mesmo estado de Zambrano, Juan Gómez, 32, foi morto a tiros, de acordo com o jornal El Nacional.
Ronald Ramírez Rosales também foi vítima da violência na Venezuela. O rapaz foi baleado na bochecha esquerda durante manifestação na escola Liceo Militar Jauregui em La Grita. Ángelo Méndez, 28, e Eduardo Olave, 39, morreram por disparos no estado Mérida em manifestação deste domingo.
“As vítimas que foram feridas com armas de fogo foram encontradas dentro da UEE (Unidade Educativa) Simón Rodríguez da paróquia Jacinto Plaza”, apontou o órgão.
No total, segundo números da Procuradoria venezuelana, 114 pessoas morreram desde o início da onda de protestos no país, em abril.
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