Correio Braziliense – Na noite da última quarta-feira (18/10), ocorreu, em São Paulo, a cerimônia de entrega do prêmio que reconhece grandes inovações da área médica. A equipe da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) superou outras 11 iniciativas com a Calixcoca, vacina terapêutica contra a dependência química pela cocaína e crack.
A equipe levou o prêmio no valor de 500 mil euros (R,6 milhões), na premiação organizada pela multinacional farmacêutica Eurofarma. A vacina SpiN-Tec, também desenvolvida pela UFMG, contra a covid-19, recebeu 50 mil euros por ter sido uma das vencedoras na categoria “inovação em terapias”.
De acordo com a Faculdade de Medicina da UFMG, o financiamento para desenvolver a vacina tem sido do governo federal e de Minas Gerais, com verbas de emendas parlamentares, e depende de novos recursos para dar continuidade. Em julho deste ano, o secretário da Saúde Minas Gerais, Fábio Baccheretti, havia anunciado durante visita da ministra Nísia Trindade a UFMG, o aporte de R milhões no projeto. Mas a busca por novos parceiros para licenciar a vacina continua e é feita pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da Universidade.
Atualmente não existem tratamentos registrados em agências reguladoras para a dependência química em cocaína e crack. As alternativas existentes são tratamentos comportamentais ou o uso de medicamentos com a função de ajudar a tolerar a abstinência.
Calixcoca