Após pouco mais de três horas de discussão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, às 22h10, a sessão de ontem (06) na qual julgava o maior caso de sua história. São 7.942 páginas, divididas em 27 volumes, que trazem provas documentais, depoimentos, argumentos da acusação, defesa e Ministério Público sobre a suspeita de que a chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico para vencer as eleições de 2014.
A sessão será retomada nesta quarta-feira, às 9h, provavelmente com a discussão sobre o principal pedido feito pelas defesas de Dilma e Temer: que a Corte desconsidere os depoimentos feitos por três delatores: o empresário Marcelo Odebrecht e os marqueteiros João Santana e Mônica Moura.
Na sequência, o relator do caso, ministro Herman Benjamin, deve começar a proferir o seu voto. Os sete ministros vão decidir, em quatro sessões, entre terça e quinta-feira, se há indícios suficientes para cassar o atual presidente e tornar inelegível a ex-presidente. (Veja)