O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve dar a Lula o prazo regulamentar para que ele defenda a própria candidatura presidencial, depois do pedido de registro, no dia 15 de agosto.
A ideia de negar liminarmente o registro começa a ser descartada mesmo por magistrados que chegaram a defendê-la.
Integrantes da corte ouvidos pela coluna afirmaram que o processo pode durar pelo menos 15 dias —ou até mais. “Podem criar todo tipo de incidente. A criatividade dos advogados é infinita”, diz um dos magistrados.
Ainda que dê alguma instabilidade ao início da campanha, a conclusão a que se está chegando é que o processo garantiria que a decisão final —de impedimento da candidatura, como é mais provável— não seja contestada.
O grande debate será o que Lula poderá fazer no período de discussão do registro. Será a primeira vez na história que se definirá como, e se, um candidato a presidente preso participará de atos de campanha até que seu processo chegue ao fim.