Que o Bolsa Família será um dos principais cabos eleitorais da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff não resta a menor dúvida.
A todo momento, as páginas do PT nas redes sociais apresentam dados e links referentes aos êxitos do programa.
A novidade nessa história toda é que o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves também colocará o Bolsa Família na sua plataforma de campanha.
E o fará com um trunfo: o projeto de lei que garante a extensão do benefício do Bolsa Família por até seis meses no caso do beneficiário aumentar sua renda em decorrência de atividade profissional ou econômica.
O texto já foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e será ainda avaliado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH).
Governo federal
Se aprovada pela CDH, o projeto pode seguir direto à Câmara dos Deputados sem precisar ser submetida a voto no plenário do Senado.
Claro que o texto provocou uma dura reação do governo federal, que afirmou que a proposta desfigura o programa.
O governo vê oportunismo do tucano já anunciou que trabalhará contra a medida, e chegou a fazer um apelo para que os senadores “leiam” o que está no texto.
A senadora Ana Rita (PT- ES) condenou a iniciativa de Aécio que, para ela, distorce o Bolsa Família.
O Bolsa Família nasceu da costela de programas sociais implantados pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSB), dentre os quais o bolsa-escola e o vale gás.
O governo Lula juntou as iniciativas e criou o Bolsa Família; ampliou a abrangência e montou uma rede de beneficiários nas classes C e D. (Blog de Política)