Estudantes transexuais e travestis que estudam nas unidades da rede estadual de ensino de Pernambuco agora podem utilizar o nome social nas matrículas, fichas de frequência e cadernetas eletrônicas. A instrução normativa da Secretaria Estadual de Educação foi elaborada após intervenção do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em 2016, foi instaurado um inquérito sobre transfobia em uma escola pública do estado.
De acordo com o promotor da 8ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania com atuação nos Direitos Humanos da Capital, Maxwell Vignoli, a intervenção do MPPE ocorreu em maio de 2016, apurando denúncias de transfobia contra um aluno por parte do corpo administrativo da Escola Sylvio Rabelo, no bairro de Santo Amaro, centro do Recife. Na ocasião, o MPPE agiu com base no Direito à liberdade de identidade e expressão de gênero no ambiente escolar, o que resultou em formação realizada para discentes e docentes da unidade.
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