Traumatismo craniano: idosos, os mais atingidos

Diário de Pernambuco/Por: Marina Costa – Tontura, vômitos, perda de consciência e confusão. Esses são os sintomas mais comuns de um traumatismo craniano, ou seja, qualquer dano causado à cabeça devido a um trauma. Além da lesão, dependendo da gravidade, pode atingir o cérebro e causar sangramentos, formação de coágulos, edemas e gerar graves sequelas, como a cegueira, epilepsia e paraplegia.  Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil apresentou mais de 131 mil casos de traumatismo por ano em um período de 11 anos. Idosos acima de 70 anos e homens adultos de 20 a 39 anos apresentam uma maior incidência acompanhada de altas taxas de mortalidade.
“O trauma craniano vem de qualquer situação que possa causar uma lesão no crânio: uma queda, ferimento com arma de fogo, acidente de carro e moto, e acidentes domésticos, entre outros”, explicou o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Jayme da Fonte, Aarão Barreto. Atualmente, a lesão no crânio é uma das principais causas de idas ao hospital e internamento nas emergências de trauma e cirúrgicas.
O traumatismo pode causar sintomas graves, como: dor de cabeça intensa e persistente; desmaio, perda de memória, sensibilidade, visão e equilíbrio; sangramento nasal; sonolência e dificuldade para falar. Ao apresentar sinais e sintomas, o paciente precisa buscar o atendimento médico especializado o mais rápido possível. O diagnóstico é feito através da história do paciente, e exames clínicos, de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e laboratoriais.
“No caso dos idosos, o cérebro naturalmente é menor e um sangramento pode demorar mais que o normal para apresentar algum sinal, por isso, não podemos subestimar. Muitas vezes atendemos idosos com grandes hematomas intracranianos sem histórico de pancada recente, porém, quando insistimos com a família, percebemos que um incidente mínimo não foi valorizado”, afirmou o especialista.
Em casos mais leves, o uso de medicamentos para o alívio da dor é recomendado no plano de tratamento, assim como a observação do paciente nas primeiras 12 horas. No quadro clínico moderado ou grave, com hemorragias, fraturas e lesões cerebrais graves, a cirurgia pode ser a única opção para aliviar a pressão na cabeça e reduzir o sangramento. O traumatismo pode deixar sequelas, como dor de cabeça crônica, cegueira, paraplegia e epilepsia, mas dependem da força do impacto da batida na cabeça e condições clínicas prévias do paciente, além do tempo e qualidade do seu atendimento.
O traumatismo pode causar sintomas graves, como: dor de cabeça intensa e persistente; desmaio, perda de memória, sensibilidade, visão e equilíbrio; sangramento nasal; sonolência e dificuldade para falar. Ao apresentar sinais e sintomas, o paciente precisa buscar o atendimento médico especializado o mais rápido possível. O diagnóstico é feito através da história do paciente, e exames clínicos, de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e laboratoriais.
“No caso dos idosos, o cérebro naturalmente é menor e um sangramento pode demorar mais que o normal para apresentar algum sinal, por isso, não podemos subestimar. Muitas vezes atendemos idosos com grandes hematomas intracranianos sem histórico de pancada recente, porém, quando insistimos com a família, percebemos que um incidente mínimo não foi valorizado”, afirmou o especialista.
Em casos mais leves, o uso de medicamentos para o alívio da dor é recomendado no plano de tratamento, assim como a observação do paciente nas primeiras 12 horas. No quadro clínico moderado ou grave, com hemorragias, fraturas e lesões cerebrais graves, a cirurgia pode ser a única opção para aliviar a pressão na cabeça e reduzir o sangramento. O traumatismo pode deixar sequelas, como dor de cabeça crônica, cegueira, paraplegia e epilepsia, mas dependem da força do impacto da batida na cabeça e condições clínicas prévias do paciente, além do tempo e qualidade do seu atendimento.