As cidades Surubim e Carpina recebem um Espaço 4.0,hoje (26), às 10h e às 14h, na ETE Antônio Arruda de Farias e Maria Eduarda Ramos de Barros, respectivamente. O local é fruto de ação conjunta entre as Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e Secretaria de Educação. Cada um dos espaços representa um investimento de R$ 250 mil. Asinformações são do Blog Alberes Xavier.
Os Espaços 4.0 (E4) são centros de inovação localizados em todas Escolas Técnicas Estaduais (ETE) e em diversas Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM) do Estado de Pernambuco, que contam com um espaço que reúne laboratório maker e laboratório de tecnologias de informação e comunicação. Os centros de inovação contam com equipamentos de última geração, como Impressoras 3D, Scanners 3D, Lasercuts, Kits arduinos de diversos modelos, entre outros.
“Nos Espaços 4.0, professores e estudantes monitores comandam as ações, que envolvem os eixos de criatividade, empreendedorismo e inovação (CEI) e de habilidades do futuro (HF)”, conta Hugo Medeiros, Diretor de Estratégias da SECTI.
Ao todo, foram entregues até junho de 2021, 23 Espaços 4.0, dos quais 21 são em escolas do interior do Estado. Assim, se promove a interiorização dos equipamentos de inovação e o fortalecimento do ensino-aprendizagem baseado em metodologias ativas, de modo que a escola se abre para o ecossistema local, desenvolvendo projetos e parcerias em conjunto.
“Esses espaços foram pensados e concebidos para proporcionar novas oportunidades para os nossos estudantes. São laboratórios que oferecem equipamentos modernos e que contribuem que o processo de ensino-aprendizagem seja concluído da melhor forma possível e ainda desenvolvendo projetos que possam contribuir para toda a comunidades escolar”, afirma o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros.
Segundo o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Fernando Jucá, a ideia de uso no Espaço 4.0 é procurar situações-problemas e buscar soluções com aplicação tecnológica, ou estudar uma tecnologia que ainda não foi tão explorada na formação e que vem ganhando espaço no mercado. “A cultura maker é focada na ideia de que todos nós somos criativos e podemos construir e criar artefatos, especialmente de forma colaborativa. No caso das escolas públicas, os Espaços 4.0 reduzem fortemente a desigualdade de acesso a artefatos e conhecimentos de criatividade, empreendedorismo e inovação, fortalecendo saberes e abrindo um novo leque de possibilidades para estudantes de baixa renda”, ressalta.
Os Espaços 4.0 estão abertos à participação da comunidade escolar e do ecossistema local, mediante agendamento com os professores responsáveis pelo equipamento. Em cada escola, 2 professores e 4 estudantes ficam responsáveis pelo E4, orientando o uso dos equipamentos, fortalecendo o desenvolvimento de projetos de inovação, e criando práticas de ensino-aprendizagem que favoreçam a integração e a aprendizagem ativa pelos estudantes.